Cuspo para o espaço, o cuspo cai no chão.
Estou sentado na paragem á espera do autocarro.
Seguro a cabeça para ela não cair.
Que bela está esta manhã e quantas manhãs como esta têm sido amaldiçoadas por estarem inundadas pelo tedio.
Mais a vida que deus nos vendeu ao preço da escravidão dos empregados.
Eu gosto é da árvores que dão fruto a seu tempo.
E estam lá antes e depois de eu morrer.
O autocarro chega para me levar.
E quem me dera que não me levasse a lado nenhum.
E que para sempre andasse sobre as suas rodas.
Cada vez mais rapido pelo ponto de fuga.
O homem mais viajado do mundo.
Só me bastava o tremer dos motores e as paisagens a passar pelas janelas para me darem
a sensação de velocidade.
E não precisava de ver mais senão o que passa pelas janelas.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
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